domingo, 1 de maio de 2011

Encerramento do Blog

Esta semana tive uma overdose de blogs.
Li sobre política, educação, maternidade, poesias... tudo.
Cheguei a uma conclusão: é tudo muuuuuuuuuito......CHATO, inclusive o meu blog.

Existe hoje uma legião de pessoas interessantes, cultas, curiosas que decidiram compartilhar a sua vida maravilhosa e seus pensamentos extraordinários sobre a vida.

Todos acreditam que aquilo que pensam ou fazem são experiências ímpares que merecem ser compartilhadas, apreciadas e quiçá reconhecidas e premiadas. São pseudo-intelectuais, artistas e filósofos contemporâneos (que costumam se auto-declarar pós-modernos).

Desculpem.... não quero mais fazer parte desta legião.

Não tenho nada a dizer.

Minha vida é muito comum, meus pensamentos são senso comum e o que conheço de cultura é o mínimo que qualquer cidadão precisa conhecer. Também não estou em crise ou com problemas de auto-estima.

Não tenho conhecimento acadêmico ou cultura tradicional a compartilhar e não estou para a evolução da humanidade com o meu blog. Por isso, ele não faz sentido.

Admiro aqueles que pesquisam e escrevem sobre temas pertinentes, aqueles que compartilham sua excelente produção cultural e os que disseminam as conquistas e produções científicas. Não é o meu caso.

Preciso administrar melhor o meu tempo para o que considero fundamental: para leitura de clássicos e de bobagens que me façam rir, para assistir inúmeros filmes que ainda não tive tempo, para frequentar mais o teatro, para arrumar o meu guarda-roupa, cozinhar receitas novas e visitar mais os amigos (já fico bastante com a família e minha filha já está enjoando de mim).

Obrigada aos poucos leitores do meu blog e aos amigos que acompanharam esta experiência. Podemos continuar compartilhando experiências em uma conversa de boteco.

Ana Maria Guabiraba.

sábado, 16 de abril de 2011

Tim Maia - Ensaio 1992- "Um Dia de Domingo"

Repouso Parte II

Tentar achar significado para as coisas.
Organizar a casa para organizar a cabeça.
Mexer no passado.
Rever o presente.
Não se preocupar com o futuro.

terça-feira, 12 de abril de 2011

MACHUCA

O que temos em comum?
O que nos faz amigos?
Quais sonhos compartilhamos?
Quais tristezas?
Como caminharemos juntos?
Nossos caminhos se cruzam novamente?

O que nos afasta?
O que nos faz tão diferentes?
Por que nossas trilhas não se cruzam?
Por que não podemos compartilhar sonhos?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Poema do que ficou

Esta noite senti saudades de mim. Do que sou, não do que estou. Senti saudades daqueles que me amaram E que sem saber eram correspondidos. Senti vontade de rir de novo. Não este sorriso sem sentido, Aquele sorriso de quem tem esperanças. Esta noite propus que voltássemos e fizéssemos tudo diferente, Falei para você não desistir, Que poderíamos mudar nosso destino, Que você tinha a chave e o caminho para que isto acontecesse, Você sorriu, e nada fez. Esta noite coloquei minha mão sobre a sua, Olhei nos seus olhos, Disse o que nunca tinha dito antes, Você sorriu, e nada fez. Esta noite estive mais próxima e mais distante, Senti a sua falta. Senti falta de mim. Lembrei que eu sou.

Mentiras

quarta-feira, 23 de março de 2011

Repouso

Primeiro você liga para os amigos mais próximos para dividir suas angústias.
Você deixa eles preocupados e se sente bem com isto, alguém ainda se preocupa...
Ouve atentamente os mais diversos conselhos e pensa como aplicá-los... se é possível.
Assiste televisão.
Em poucos dias já sabe toda a programação e não quer ver nenhum programa, especialmente aqueles que dão dicas culturais de coisas que você não poderá fazer por muito tempo.
Tenta não ficar triste. É inevitável.
Você canta, lê e conversa com sua barriga que já não te aguenta mais.
Começa a ler um livro difícil sem data para o término.
Você come e come e come e daqui a pouco está com 100kg.
Lembra que só está começando e que ainda tem muito o que escrever...

domingo, 20 de março de 2011

AO QUE VAI NASCER

ANA

Poema que minha amiga Dani fez para minha pessoa...

Não consigo acabar de ler chorar!

Obrigada Amiga.

As marcas estão aí
Espalhadas no ventre, pálpebras, mamilos,
Para delatar seus filhos,
Dores, amores...
Dizem que isso é velhice?
Cansaço?
Não, minha amiga,
Tudo isso é intensidade.
Experimentou cada momento
Com toda a tua alma.
Uns acharam "esquisitice",
Outros pensaram "felicidade",
Ainda aqueles que imaginaram "tormento".
Mas não era nada disso.
O que sentias e transbordava era mesmo vida.
E há muita beleza estampada
Nesse rosto que marcou lembranças,
Nas mãos e colo que embalaram criança,
No corpo que do amor é morada.
Não se esconde atrás de batom fulgás
Ou de lápis escuro que escorre no canto do olho marejado.
Apareces de cara lavada,
As vezes até mal dormida,
Porque não foges da lida,
Quer ser vista como é!
Não te intimides, é hora de apaziguar:
Faz teu coração dormir sereno.
Deite junto das meninas pelas quais vale amar.
Todo o resto fica pequeno
Diante da grandeza de Deus e dos presentes que Ele te dá.